Certo dia estava eu almoçando no restaurante, e como sempre, me peguei perdida em minhas observações e pensamentos. Estava olhando cada pessoa que passava na minha frente, cada um que chegava para almoçar, os que estavam sentados almoçando, os que se levantavam para ir embora.
Reparava no jeito, na fisionomia de cada um deles. E pensava comigo, tanta gente e ninguém é igual a ninguém. Como é que pode? Existirem tantas pessoas e uma ser completamente diferente da outra? Os traços do rosto, a estrutura do corpo, o jeito de andar, de olhar, de comer...
Diante de tantas pessoas desconhecidas, se uma delas sumir, é capaz de nem notarmos a sua ausência. Mas cada uma dessas pessoas tem um valor e uma importância imensurável para Deus. E foi, mais precisamente, este assunto que me veio à mente, enquanto observava esses seres humanos.
A Bíblia nos fala no Evangelho de João, no capítulo 3, versículo 16 que "Deus amou o mundo de tal maneira, que deu seu único Filho para que todo aquele que nele crê, não pereça, mas tenha a vida eterna". O amor de Deus pela humanidade foi tão imenso, que o apóstolo João descreve com as palavras "de tal maneira", é algo que não tem como medir, explicar, ou entender.
Creio que só Deus tem a capacidade de sentir um amor tão grande, já que amou, mesmo sendo rejeitado, e mais ainda, deu Seu único Filho por amor de nós. Quem seria capaz de deixar seu filho sofrer e morrer pela salvação de pessoas ingratas? Só o Senhor.
E é somente quando abrimos nosso coração
para receber um pouco desse amor, que nos tornamos eterna e imensamente gratos a Deus, por tudo o que nos fez, faz, e ainda há de fazer.
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